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Inicial ANGIOLOGIA

Gestantes são suscetíveis a desenvolver trombose e risco é maior durante 6 semanas após o parto

A trombose é uma condição causada por problemas circulatórios e que pode resultar em embolia pulmonar

26/02/2020 - Atualizado em 25/06/2021
em ANGIOLOGIA, CIRURGIA VASCULAR, MATERNIDADE, MEDICINA, SAÚDE E BEM-ESTAR
Gestantes são suscetíveis a desenvolver trombose e risco é maior durante 6 semanas após o parto
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A trombose venosa é uma condição clínica séria e é importante estar atento, em especial as gestantes e as recém-mamães, grupo de risco mais suscetível a desenvolver o problema. “A trombose é causada por problemas circulatórios e ocorre quando um coágulo sanguíneo se desenvolve, geralmente, no interior das veias das pernas, mas pode ocorrer também na pelve, impedindo a agem do sangue. Em casos mais raros, o coágulo pode ainda se desprender da parede da veia e correr pela circulação até chegar ao pulmão, culminando em uma embolia pulmonar, podendo resultar em morte súbita”, explica a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Segundo a médica, a doença pode surgir em qualquer pessoa, no entanto, gestantes são mais propensas, pois a circulação sanguínea é alterada pelas oscilações hormonais que acontecem no período e pela compressão do útero sobre os vasos sanguíneos. “Além disso, como já comprovado em estudos, o risco de acidente tromboembólico durante as 6 semanas depois do parto é 22 vezes mais elevado do que quando já se transcorreu um ano do nascimento da criança”, diz a médica. O dado é de uma revisão da University of Texas Health Medical School at Houston e publicada em março de 2019.

A maioria das complicações resultam de lesões que ocorrem durante o parto, e o risco é muito maior após o parto cesáreo do que após o parto normal. Dessa forma, a médica enfatiza que é essencial ficar atento aos sinais da trombose, que podem incluir: dor na perna – principalmente na panturrilha –, inchaço persistente, calor, sensibilidade e vermelhidão. Mudança de cor na região e dificuldade de locomoção também são sinais de alerta. “Muitas vezes as gestantes têm dificuldade de reconhecer que há algo de errado, pois a gravidez possui sintomas semelhantes, por isso é importante fazer um acompanhamento profissional minucioso, principalmente os pacientes que fazem parte de outros grupos de risco, como obesos, tabagistas, que utilizam hormônios e pílulas anticoncepcionais, portadores de câncer, pessoas suscetíveis à coagulação sanguínea, idosos, deficientes físicos e portadores de varizes”, complementa.

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No diagnóstico, é feita uma avaliação clinica pelo médico e, em seguida, a confirmação é feita através de um exame ultrassom com doppler, que identifica o fluxo de sangue e a presença de coágulos. “Caso haja a suspeita de uma embolia pulmonar, uma tomografia computadorizada do tórax é realizada com aplicação de contraste intravenoso, que facilita a visualização do bloqueio”, explica a Dra. Aline Lamaita, que completa: “Se a grávida já teve trombose na gravidez anterior, deve informar o obstetra, que pode indicar injeções de anticoagulantes para prevenir o ressurgimento da doença. Além disso, o médico pode indicar alguns cuidados para este grupo de risco, como utilizar meias de compressão desde o início da gestação, fazer exercício físico leve para melhorar a circulação do sangue, evitar ar muito tempo deitada ou sentada, manter uma alimentação saudável e evitar fumar ou conviver com fumantes.”

Na maioria dos casos, a doença resolve-se com o tratamento, mas isso não exclui um possível retorno. “O tratamento inclui o uso de medicamentos anticoagulantes, que ajudam a reduzir a viscosidade do sangue e a dissolver o coágulo, impedindo que ele cresça e avance para outras regiões. Se descoberto ainda durante a gravidez, o medicamento deve ser injetado sem demora; não há risco de o medicamento atravessar a placenta, portanto, não prejudica o feto. Nesse caso, o tratamento é istrado de 3 a 6 meses e, após o fim da gestação, volta a ser utilizado por pelo menos 6 semanas – período em que o risco é ainda maior. Raramente é necessária cirurgia para remover o coágulo”, afirma a angiologista. As gestantes, então, para minimizar o risco do problema, devem evitar o tabagismo, consumir bastante água, adotar uma alimentação saudável e balanceada e realizar exercícios físicos leves. “É importantíssimo consultar-se com um cirurgião vascular durante o período e continuar após o parto. Ele poderá acompanhar sua situação, realizar um diagnóstico correto e, se for o caso, indicar o melhor tratamento para você”, finaliza.

Fonte: Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, do American College of Phlebology, e do American College of Lifestyle Medicine. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a médica participa, na Universidade de Harvard, de cursos de pós-graduação que ensinam ferramentas para estimular mudanças no estilo de vida nos pacientes em prol da melhora da longevidade e qualidade de vida. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina.

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